Desatados os nós para as sucessões às presidências da Câmara e Senado, o entorno político de Lula começa a construir um novo formato de aliança partidária caminhando ao centro para garantir um palanque mais plural de sustentação a Lula em 2026.
O desenho prevê costurar agora, em meio à esperada reforma ministerial, apoios regionais a Lula para 2026.
Pelo acordo, partidos que estão hoje na base do governo devem se comprometer apoiar Lula em algumas das 27 unidades da federação, mesmo que, em parte delas, a legenda apoie o candidato adversário.
Assim, as siglas do centro poderão estar com Lula, mas sem a necessidade de um acordo de porteira fechada.
A construção dessa aliança suprapartidária visa aumentar a bancada do governo no Senado.
Isso porque, por este acordo, o PT apostaria em candidatos competitivos mesmo que estes estejam em outros partidos que não filiados ao próprio PT.

