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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

João Campos vira nome nacional





Reeleito com a maior votação da história do Recife, com 78,11% dos votos válidos, o prefeito João Campos assumiu de forma interina a presidência nacional do PSB, e liderou a oficialização do apoio do seu partido ao deputado federal Hugo Motta para a presidência da Câmara dos Deputados. Esse movimento já foi um spoiler do que virá pela frente, uma vez que a expectativa de todos é que João Campos seja oficializado presidente nacional do partido já em 2025, o que lhe daria uma mobilidade ainda maior a nível nacional.

Herdeiro político de Eduardo Campos, João tem seu nome lembrado para disputar o governo de Pernambuco em 2026 contra a atual governadora Raquel Lyra (PSDB), mas até lá, suas movimentações tendem a ser cada vez mais nacionalizadas com o objetivo de demonstrar conteúdo político e capacidade de articulação, o que pôde ser percebido na recente entrevista ao Roda Viva.

Prestes a completar 31 anos de idade, João Campos já coleciona três importantes vitórias eleitorais, sendo o deputado federal mais votado de Pernambuco em 2018, prefeito eleito do Recife em 2020 derrotando sua prima Marília Arraes no segundo turno e nas eleições deste ano bateu o recorde da história recifense com uma expressiva votação.

Muita gente tem falado na sua candidatura a presidente da República em 2026, mas ele não terá idade para disputar o cargo, tendo apenas condição de ser candidato a governador, cuja idade mínima é de 30 anos, enquanto para presidente é necessário ter 35 anos. Em 2026, ele completará 33 anos, o que lhe deixaria fora da disputa pelo Planalto.

Mesmo impossibilitado de ser candidato a presidente, ter seu nome lembrado é de longe um reconhecimento ao que ele tem feito na prefeitura do Recife, mais do que fazendo uma boa gestão mas revolucionando a forma de fazer política no Brasil. Ele aponta para o futuro do país, e indiscutivelmente os próximos vinte anos tanto em Pernambuco quanto no Brasil terão João Campos como protagonista político.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Prefeito de recife em céu de brigadeiro





Prestes a concluir o terceiro ano de sua gestão, o prefeito João Campos, que viu a hegemonia do PSB acabar no estado em 2022, conseguiu dar uma virada de chave no Recife e chegará no ano eleitoral extremamente fortalecido na busca pela reeleição. O socialista é beneficiário de uma conjuntura política de fragilidade da oposição, uma vez que não há nenhum arrasa-quarteirão para enfrentá-lo em 2024, mas este não é o único fator.

Até mesmo entre pessoas que não votaram no seu projeto, há um reconhecimento inequívoco dos recifenses de que a gestão de João Campos está no caminho certo, pois transformou a cidade num canteiro de obras, cuidando das vias, das calçadas, da iluminação e da limpeza. Mas não é apenas na zeladoria da cidade que João tem se diferenciado, ele tem realizado obras importantes que beneficiam a população que mais precisa.

Este ambiente destoa dos últimos prefeitos que estavam no cargo, João Paulo, por exemplo, tinha uma gestão relativamente desaprovada na véspera do ano eleitoral, mas acabou reeleito em primeiro turno. João da Costa também não estava bem-avaliado e acabou nem sendo candidato à reeleição. Geraldo Júlio, por sua vez, fazia uma gestão bem-avaliada mas teve que ir ao segundo turno contra João Paulo para conquistar a reeleição.

Isso significa que até mesmo um eleitor crítico como o recifense reconhece os avanços do jovem prefeito, que vem se destacando como uma grande revelação na política nacional. Por isso suas chances de reeleição são bastante significativas porque tem um cardápio de obras e ações para apresentar ao eleitor, chegando na disputa eleitoral com significativa aprovação de todos os setores da sociedade.

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

João Campos tem 71% de aprovação e venceria todos os adversários no 1• turno


O Sistema Jornal do Commercio divulgou, há pouco, uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipesp que apontou uma aprovação de 71% do prefeito do Recife, João Campos (PSB). O levantamento ainda mostrou que o jovem gestor venceria todos os adversários no primeiro turno, incluindo o ex-prefeito João Paulo (PT, a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), o secretário de Turismo estadual Daniel Coelho (Cidadania), o ex-ministro Gilson Machado (PL), o deputado federal Túlio Gadelha (Rede), a deputada estadual Dani Portela (PSOL) e a ex-deputada Marília Arraes (Solidariedade).

No recorte dos votos válidos, o menor desempenho do prefeito João Campos supera a casa dos 60%, garantindo cenários vitoriosos com um conforto considerável pelo o chefe do executivo municipal recifense.

Em relação à aprovação, o prefeito João Campos está à frente da avaliação do presidente Lula (PT), que registrou 67%, e da governadora Raquel Lyra (PSDB), que apresentou 44 % de aprovação.

terça-feira, 22 de agosto de 2023

João e Miguel reeditam aliança




Nas eleições de 2006, uma figura foi fundamental para a construção do projeto de Eduardo Campos ao Palácio do Campo das Princesas. Trata-se de Fernando Bezerra Coelho, então prefeito de Petrolina, que atuou no sentido de irradiar a campanha socialista pelo sertão do São Francisco. Uma campanha inicialmente desacreditada, tomou corpo e acabou vitoriosa transformando para sempre a política pernambucana. Com a vitória de Eduardo, Fernando deixou a prefeitura para tornar-se secretário de Desenvolvimento Econômico. Quatro anos depois, por indicação do próprio Eduardo, virou ministro da Integração Nacional.

A aliança durou até 2014, quando Eduardo faleceu num acidente aéreo, mas ainda assim havia escolhido FBC para ser o senador da Frente Popular e que depois seria eleito. Com a vitória de Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, PSB e o clã de Petrolina tiveram altos e baixos, até que em 2018, já no MDB, Fernando apoiou a candidatura de Armando Monteiro.

Nas eleições de 2022, enfim os Coelho tiveram sua tão sonhada candidatura ao governo de Pernambuco, mas Miguel Coelho acabou na quinta colocação. Declarou voto em Raquel Lyra, mas ela não o aproveitou na sua equipe, o que culminou no distanciamento de ambos. Esse distanciamento abriu caminho para uma reaproximação do clã de Petrolina com o prefeito João Campos, que poderá desembocar na indicação de um integrante do grupo para o secretariado do prefeito.

O próprio Miguel Coelho está cotado para assumir a função, e com isso eles selariam uma aliança para 2024 e consequentemente para 2026, onde o próprio Miguel poderia ser candidato a senador na chapa encabeçada por João Campos, caso o socialista decida disputar o Palácio do Campo das Princesas.

A relação entre a governadora Raquel Lyra e o ex-prefeito Miguel Coelho não era boa. Desde a pré-campanha ao Palácio do Campo das Princesas que as sequelas ficaram. Raquel não quis ter Miguel em seu secretariado e quando viu a movimentação dos Coelho em torno do PSD, tratou de atrair André de Paula para a sua aliança. Diante de tamanha frieza por parte da governadora, Miguel Coelho e seu grupo decidiram trilhar o caminho de volta para a Frente Popular.

Além do próprio Miguel ser secretário, há mais duas opções no radar. Se a escolha for técnica, pode ser o advogado Wagner Maciel, se for política, pode ser o deputado estadual Antônio Coelho. Com essa alternativa, Edson Vieira voltaria à Alepe pelas mãos de João Campos.

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Miguel Coelho aproxima-se de João Campos




Candidato a governador de Pernambuco nas eleições do ano passado, Miguel Coelho havia rompido com o PSB para integrar a oposição. Ele deixou a legenda por onde foi eleito deputado estadual e prefeito de Petrolina, apoiou Armando Monteiro em 2018 e lançou-se ao Palácio do Campo das Princesas em 2022. No segundo turno apoiou a governadora Raquel Lyra, mas não houve reciprocidade neste apoio e o ex-prefeito ficou de fora da equipe da governadora.

Esse movimento fez com que Miguel se reaproximasse do PSB e de João Campos. Havia uma expectativa de o grupo passar a integrar o PSD do ministro André de Paula, fato que não se concretizou, após uma aproximação da governadora com André, que poderá até mesmo levá-la para a legenda.

Então, nos bastidores, já se comenta a possibilidade de volta do clã Coelho para o PSB, por onde Fernando Bezerra Coelho elegeu-se senador, Fernando Filho deputado federal por três vezes e Miguel Coelho elegeu-se estadual e prefeito pela primeira vez.

Essa volta fortaleceria os laços do grupo com João Campos mas não só isso, garantiria também uma capilaridade do projeto de João em ser candidato a governador em 2026. A ida para o PSB seria uma última opção, uma vez que o clã ainda busca um abrigo partidário onde possa ter o comando, porém com a escassez de alternativas, não se descarta uma concretização de uma reaproximação do grupo com a legenda.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Relator da reforma destaca papel do prefeito João Campos na articulação da matéria





Hábil politicamente, o prefeito do Recife, João Campos, teve um papel fundamental para diminuir a resistência de grupos organizados de prefeitos ao texto da reforma tributária apresentado pelo relator, o deputado Aguinaldo Ribeiro. João se dividiu entre as agendas administrativas da capital pernambucana com os ministérios e a articulação para construir um consenso mínimo para que a reforma possa ser votada até esta sexta.

Tanto que o relator fez questão de, na leitura do texto da PEC, de citar o prefeito João Campos e o seu esforço para que um entendimento fosse construído entre os prefeitos resistentes. É esse trabalho teve sucesso. As maiores resistências foram minimizadas e agora a expectativa é de uma aprovação transquila da reforma tributária.

Por tabela, João ganhou ainda mais pontos com o Palácio do Planalto, que aposta nessa reforma para uma guinada na economia do país.

domingo, 28 de maio de 2023

Visando a reeleição, João Campos busca aproximação com eleitores de Lula no Recife




Com o objetivo de se reeleger em 2024, o prefeito de Recife, João Campos (PSB), está adotando uma postura mais alinhada à esquerda em sua forma de governar e agir politicamente na capital pernambucana. Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), João Campos busca conquistar maior apoio dos eleitores petistas da cidade, deixando para trás as contendas surgidas em 2020 durante a disputa contra o PT na capital pernambucana, diz o jornal Folha de S. Paulo.

Durante a campanha eleitoral, João Campos fez diversas críticas ao PT e mencionou escândalos de corrupção envolvendo o partido. Ele acabou vencendo a ex-deputada federal Marília Arraes que concorria pelo PT e agora está no Solidariedade. Na ocasião,ele prometeu que não nomearia petistas para cargos na prefeitura durante o seu mandato, mas em março de 2022, nomeou dois nomes indicados pelo PT para secretarias do governo municipal, alegando que o movimento refletia a aliança nacional estabelecida em 2022 com a chapa de Lula e Geraldo Alckmin (PSB) para a disputa presidencial.

Essa aliança com o PT tem sido o ponto-chave para que João Campos avance em suas articulações com outros partidos, como o União Brasil e o PSD. Em troca, o PT espera ocupar a posição de vice na chapa de João Campos em 2024. Atualmente, o PT possui três vereadores que atuam como parte da base aliada de João Campos e o nome de Liana Cirne é cotado para ser indicado como vice na disputa de 2024.

A atual vice-prefeita, Isabella de Roldão (PDT), possui poucas chances de concorrer à reeleição ao lado de João. A intenção dos petistas é valorizar o partido ao ocupar a vice na chapa de João. Pela primeira vez desde a redemocratização, o PT, que governou a cidade entre 2001 e 2012, não lançará uma candidatura própria. Porém, o PT vive sob incerteza em relação ao desejo de João Campos de ter um petista como seu vice, devido à possibilidade de o prefeito se candidatar a governador em 2026, o que levaria o vice a assumir o comando do Recife.

Na esfera programática, porém, João Campos adotou um discurso mais distante da esquerda no primeiro ano de seu mandato. Algumas de suas ações que incluem a reforma da previdência dos servidores públicos em 2021, após a aprovação pela Câmara, e concessões à iniciativa privada. Segundo a reportagem, integrantes do PT afirmam que o partido espera que o prefeito do Recife não avance com essa agenda, a fim de evitar possíveis atritos na relação entre os dois partidos.

Para conquistar o eleitorado lulista, João Campos tem realizado gestos públicos desde a campanha eleitoral, quando dividiu palanques com o então candidato Lula no Recife e em outras regiões. Como prefeito, João Campos tem se reunido com movimentos sociais e sindicatos ligados ao PT após a nomeação de membros do partido para secretarias municipais. O governo federal também tem retribuído politicamente.

Este ano, João Campos foi convidado pelo governo Lula para uma reunião exclusiva de prefeitos no Palácio do Planalto e teve a oportunidade de discursar. Em abril, Lula assinou um termo autorizando um empréstimo de R$ 2 bilhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para o Recife, com o governo federal garantindo o empréstimo, que foi aprovado pelo Senado.

No PT, a percepção predominante é que João Campos está fazendo esses gestos em direção a Lula e ao PT por cálculos eleitorais e políticos. O partido avalia que o prefeito deseja se reeleger no primeiro turno em 2024 e tem a eleição do governo de Pernambuco em 2026 em vista, na qual a atual governadora Raquel Lyra (PSDB) é considerada candidata natural à reeleição e sua adversária.

Por outro lado, no PSB, a interpretação é de que a aproximação é natural diante da chapa Lula-Alckmin. Em conversas reservadas, João Campos afirma que, apesar dos atritos anteriores com o PT, os dois partidos têm mais pontos em comum do que divergências e enfatiza que nunca fez críticas duras a Lula, com quem seu pai, o ex-governador Eduardo Campos, falecido em 2014 em um acidente de avião, tinha uma boa relação.